segunda-feira, 7 de abril de 2008

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Sinto-me tão estranha... Nuns momentos parece que me proteges do mundo, tal como aquele menino do meu passado que me abriu para o mundo, noutros pareces tão distante, tal como se eu fosse apenas mais uma pessoa no teu caminho. Gostava de saber o que pensas. Entrar-te cérebro adentro e cuscar cada compartimento. Saber o que pensas, o que queres, o que ambicionas, o que desejas... Saber cada palavra que passa no teu pensamento, ver cada imagem. Partilhas comigo muita coisa, mas não sei até que ponto confias em mim. Não sei até que ponto confio em ti. Não sei nada. Estou confusa. Será assim tão difícil perceber-me?! É! Sem dúvida. Como espero que os outros o façam se nem eu consigo? Às vezes custa-me viver sem ter alguém para partilhar os meus pensamentos. Porque eles são conturbados e disformes.
Mas penso em ti, sem saber porquê ou como.
E por isso por vezes me custa olhar-te nos olhos. Porque não te consigo ver a alma...

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