terça-feira, 27 de julho de 2010

Quando na possibilidade de te perder...


Apercebo-me assim do que me és...
A possibilidade de ires, talvez para sempre, apareceu quando não estava preparada, quando tudo parecia em perfeito equilíbrio! E chorei, sim, ao sabe-lo. Ouviste as lágrimas. Não foram mentira, nem tão pouco sem sentimento. Chorei na possibilidade, não sei o que farei se realmente tiveres que ir.
Odeio ter que estar sozinha num prato de balança, porque não sei se chego para o que está do outro lado. Tenho pouco a oferecer, apenas o corpo e a alma. E o coração.
A decisão é tua, agora. Não há muito que possa fazer. Não vou implorar, não vou pedir sequer. Segue o que te faz feliz, ou menos triste.
Se ficares, ficarei contigo. Se fores... vou ter saudades...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Loucura


Somos duas crianças! Crianças loucas, sim. Precoces até, talvez. Mas os sorrisos, aqueles sorrisos, são demasiado puros, demasiado simples, demasiado perfeitos. As brincadeiras, os momentos, os risos... Não passamos de dois putos felizes!
Adoro ter-te comigo por isso mesmo, fazes-me ser pequenina! Tudo passa a ser mais colorido, mais feliz. Levas-me a acreditar que tudo é possível, que o mundo até é um sitio bonito.
Mostra-me as estrelas só uma vez mais. Leva-me pela mão outra vez! Abraça-me assim, com aquela força especial que me faz sonhar! Deixa-me levantar voo, abrir as asas!
Sou louca, doida mesmo, eu sei. Relembrares-me disso faz-me sorrir!
Por isso deixa-me, por agora, tirar a máscara de adolescente revoltada para poder rebolar por aí por entre os campos de margaridas, de girassóis! Deixa-me, por agora, limpar a cara de maquilhagem para poder abrir um sorriso daqueles assim tão sinceros.
Obrigado por me ajudares a ter 5 anos outra vez, que a primeira vez não fui feliz. Agora sou.
És perfeita criatura! Somos perfeitos! E eu? Bem... eu amo-te...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Palavras


Tenho uma relação duvidosa com as palavras. Há por aí quem, simplesmente, as diga. Eu não consigo.
Tenho uma relação com elas porque as percebo e não as consigo soltar se não para as dizer só assim como elas são!
Por outras palavras... Não sei explicar às pessoas que na verdade gosto delas, me são importantes, porque tenho medo de errar nas palavras...
E não quero palavras erradas...
Mas a verdade é que eu gosto de pessoas....