
Escrevi mensagens de raiva, sem outro propósito que não deixar marcas no papel. Deixei marcas de algo que há muito passou, mas apenas lembrei-me de voltar a sentir raiva. Agora que, mais uma vez, estás a tentar por-te na minha vida. Porque não te mantens longe de mim? Porque não me deixas? Não te fiz mal nenhum. Parte da minha raiva, faz parte de todo o bem que te fiz. E, ainda assim, depois de tudo, não paras. Ninguém te liga, ninguém luta por ti como nós fizemos. Matei-me a lutar por ti. Para mim eras tudo aquilo que eu queria ser, eras um exemplo, eras melhor e suprema amiga. Eras a pessoa que eu queria ser. E deixas-te tudo isso por simples ganância. Choraste-me tantas vezes nos braços. Mas não, achaste que eras demasiado superior para pessoas como nós. Achaste que tinhas que ser uma qualquer PopStar e cagar nas pessoas que se preocupavam. Passaste a ser Barbie de come e deita fora. Tiraste-me algo que nunca poderei voltar a ter, roubaste o meu melhor amigo, trataste-o como lixo, fizeste-o chorar. Magoaste tanta gente que eu amo. Magoaste amigos que nunca deixarei. Faria tudo para me vingar, para te tirar alguém especial, mas o meu problema consiste no facto de não teres ninguém especial, de não te importares com ninguém, de só te importares contigo e com mais ninguém.
Odeio-te, e nem deixo que essa raiva me consuma. Não te deixarei ter essa importância.
A vingança não será veneno, será o meu néctar, para sempre, tal como foi muitas vezes.
[I Hate You Bitch!]