sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Homenagem á Língua Madre

Minha língua, de paixão...
Lingua essa, a mais doce...
Por vezes entrelaçada...
Apenas pela emoção
De a ver movimentar-se
Lentamente,
Por caminhos de sedução...
Evolução,
Apenas evolução...
Estranjeirismos,
neologismos,
abreviaturas,
siglas...
Vidas vividas,
em torno de palavras...
Palavras essas,
puras escravas...
Escravas de nosso desejo,
Por vezes mantidas em segredo...
Duma simples afirmação...
Paixão, o segredo é paixão...

Lingua atrevida,
dicreta,
afiada...
Por vezes,
demasiado utilizada,
da maneira menos inocente...
Sem discurso coerente,
mas com vontade de falar...

Modificada à nossa vontade...
Gíria, calão,
familiar ou formal...
Será sempre língua madre...
Língua nossa, do dia a dia...
Por vezes magoa,
Por vezes seduz...
Mas lá no fundo,
Reluz...
Língua minha, Língua madre...

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