quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Decidi fazer um Resumo à nossa história

Tudo começou quando uma timida menininha de 7ºano reparou, por momentos, naquele rapaz rodeado de gente. E ele era lindo, e ela nem sabia quem raio era ela prórpia. Era uma menininha confusa, com tendências um tanto ou quanto auto-destrutivas. E aconteceu, o rapaz lá teve uma curte com uma amiga dessa menininha. Que mais poderia ter acontecido, aliás? Não seria a coisa mais normal?! A ela, pareceu-lhe. Afinal, era uma Freakzinha discreta, não era normal. Não tinha nada.

Pouco tempo passou, alguns meses. Outra viagem, o mesmo rapaz. A tal amiga, essa, estava enrolada com outro rapazito, algum Don Juan perdido. Como conseguia ela perder tal relíquia?! Ninguém sabe, mas ainda bem que o fez. E então o rapaz reparou nela, na Freakzita discreta. Que estranha a sensação de se sentir algo especial. E o rapaz meteu conversa, quis curtir tal como os jovens se habituaram, de maneira simplificada. Mas quem disse que a nossa menina era simples? Deu um não simples, embora a alma lhe implorasse para que a resposta fosse um "sim". Que interessa?! O corpo não reagia ao cérebro, estava ali com aguém que a deixava fora de si por algum motivo desconhecido.

Passou o dia. Passaram meses e ocasiões. Voltou a opurtunidade, 15 dias de Verão juntos. Quem disse que não há segundas oportunidades?! O rapaz mete conversa, ela reage na mesma. Despreza. O corpo reage sozinho, ela implora ao corpo que reaja ao coração. O corpo segue a lógica. O rapaz passa para outra, lá vai mais uma menina. Porque haveria a Freakzita de querer alguém tão versátil?! Nunca niguém disse que as pessoas são muito racionais, apenas o necessário.

Depois vem a maravilha das telecomunicações. A nossa Freakzita não é tão criança assim, tem corpo e mente. É simplesmente traumatizada, timída, assustadiça... Ganha a força para mandar uma mensagem de telemóvel. Uma só, com um olá. E custa, quase que doi carregar as teclas. Sente-se parva, mas manda. E começam as conversa. Dias e noites a fio, desde o "bom dia" logo de manhã, a um "boa noite" quando as forças já não permitem mais que os olhos se mantenham abertos. Começam segredos, partilhas. Ela renasce, ele ninguém sabe muito bem, ambos mudam. São amigos, são confidentes. Ela vê-se a crescer, aceita a pessoa que é, torna-se uma Punk revoltada. Agora é livre! Ele chora, ela chora. Ambos riem. Ele faz com que ela prometa que não vai ter tendências suicidas, ela promete. A vida é linda, o mundo é cor-de-rosa, juro ter até visto flores cair do céu. Coisas acontecem.

Terceira oprtunidade para todos. São próximos, mas não se vêem à muito. Têm um dia. Ele vai para a terceira tentativa, ela fá-lo voltar de mãos vazias. Começam discuções, problemas milimétricos chegam a proporções assustadoras. Ele tem uma queda por uma rapariga, ela que já tinha problemas com essa rapariga redobra-od, quer matar ambos. Eles discutem mais e mais, deixam de se falar.

Ela chora, meses a fio. Doi-lhe o coração. Denomina-o Personal Jesus por tudo. Já é grande, vai para o secundário, vai mudar tudo, não tem nada a temer. Pelo menos é o que ela pensa. Depois de alguns meses desiste, quer ser mais, quer ser forte. Conhece nova gente, apaixona-se, convenientemente, pelo primo duma das melhores amigas. O Personal Jesus dela está desaparecido em combate, não voltou a ouvir nada dele e não sabe muito bem se quer ou não. Tenta convencer-se que está melhor agora. É em vão. Tenta ser feliz com o outro rapaz. Acaba por não acontecer nada, o rapaz arranja namorada. Ela está para morrer, nada corre bem. O orgulho doi-lhe imenso, Agarra no telemóvel, escreve uma mensagem enorme cheia de tudo o que lhe vai na alma, envia. Personal Jesus, o número ainda está no telemóvel, ela pensa que já não devia estar. Manda a mensagem na mesma, tem saudades dele. Imensas.

Recomeça a conversa. É tudo lindo, trás alegria. Ele está mal. Ela está preocupada. As referências às ganzas assustam-na, tem medo de o perder outra vez. Vive-se com isso. Encontram-se algures, ele faz uma despedida emotiva, ela tem vontade de chorar mas é orgulhosa. Reencontrou os braços onde se sente bem. Passam meses, encontram-se mais vezes. Intensificam-se os sorrisos, ele chama-lhe raio de sol. Ambos agradecem a sem dizer nada. Estão perdidos um pelo outro, ambos têm medo. Ele têm mais coragem, dá-lhe um beijo. Ela pensa que está a realizar aquilo que devia ter feito há já 4 anos. Sente-se parcialmente culpada, ams brutalmente feliz.

Ficam juntos. Entre apresentações a amigos, os outros têm medo dela. Toda a gente pergunta se ele não é muito mais velho a ela, a ele perguntam se a mais velha não é ela. É o caos. São um casal estranho. Ele continua a fumar, ela continua a ser louca. Ambos mantêm os olhos e não há dicussões. O tempo passa, ainda estão juntos. São perfeitos. Têm uma união completa e usam e abusão da paixão em todos os sentidos.

Passou um ano desde que namoram. Ainda não houve discussões. Ainda ninguém se fartou. Ainda há paixão, calor e tudo mais. Ainda riem juntos. O mundo ainda é cor-de-rosa (embora eles gostem de outras cores) e ainda se vêem flores a cair do céu.

É Primavera todo o ano.

2 comentários:

Carla disse...

Aproveita esta oportunidade que tiveste...pode ser a ultima...ainda bem que as flores continuam a cair !!!

bj

Just me disse...

Shakti, admito que depois de tantas custa-me acreditar em últimas opurtunidades ^^"

Que caiam, que caiam...